19 junho, 2009
Um relaxante muscular
Um amontoado de sentimentos,
Quase que bagaço.
Uma multidão.
E eu?
Uma noite a dois, a sós.
Alguém dormiu de olhos abertos
No auge do meu âmago
As aberturas e os forasteiros
E a gente continua não tendo definição
É inevitável sentir, ou melhor, ignorar
Algo que palpita.
Apreciar coisas do íntimo é uma virtude
Um vício é ter que abdicar disso
Atenção às feridas!
Perto das resoluções
Sempre existe um abismo infiel
Ouça com o corpo
Diga com a mente
Sonhe com asas
Atenção
Nos amores e seus benefícios
No comodismo e seus malefícios
Nos seus pensamentos
Que te entregam mais do que você imagina...
Na sua intenção, que se quiser...
Toma partido, seja para onde for
Atenção, mesmo sabendo sua opção.
Meu olhar tem um pouco de esperança
Que, ouça, presta atenção, gira...
Vai embora, e volta.
:: o abismo é como o amor...sem fundo ::
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